quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Nada atinge.

 Minha mente vaga sem deixar tocar-se ou fixar-se em alguma coisa. Estou sempre ali, dedicando-me a momentos e sensações, tentando reverter as coisas, mas por fim, de nada sei desfrutar.
Olho pro espelho e vejo um corpo fosco que carrega uma alma de igual palidez, não existe lágrimas ou sorrisos. Toco em tudo, nada sinto.
Os meus ombros se acostumaram com os fardos da felicidade e das lamentações... e  tudo isso vai flutuando no lago insosso da mesmice.
Como autenticar o óbito de um coração que ainda bate?
O destino me entrega as cartas, as mesmas que recebi ontem e receberei amanhã, sorrio sem achar graça do seu humor ofensivo e jogo outra partida, sem saber lidar com as vitorias ou fracassos.
Lá se vai um outro dia...
Eu choro, mas as lágrimas secaram e os sorrisos são só sorrisos e não a felicidade. Eu sei que tenho forças para continuar, andar pelo mesmo chão.Mas o meu coração está insatisfeito, despreza o júbilo e a melancolia, que tão igual e escasso não o atinge.
Eu nunca desejei a paz tão fortemente, mas neste momento, declaro as minhas suplicas. Preciso da calma, e da beleza das coisas simples...mas estou envolta da complexidade e descontentamento.

3 comentários:

  1. ja fazia tempo q eu nao via uma postagem sua, q bom q voltou
    bjos

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  2. Olá, Joyce.
    Gostei do post, apesar de não curtir muito esse tipos de temas, mas gostei das emoções que a trazem ;]
    Seguindo..

    http://e-raumavez.blogspot.com

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  3. Oi, gostei muito do teu blog. vem conhecer o meu:
    www.leiakarine.blogspot.com

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